quarta-feira, junho 28, 2006

'TÁ MAL!

Pois claro que fico chateada!

Clico:
http://floresecompanhia.blogspot.com/

E leio "Not Found". "Not Found"?! Estão estúpidos ou quê?! Procurem lá outra vez e encontrem-na já! Tem dois segundos, Mr. Blogger.com uma galheta, não tarda nada!

Porque sei que, mais dia menos dia, hás-de passar por aqui, fica sabendo que não me conformo e JAMAIS te retiro ali do lado!

Podes voltar. Estás desculpada (se voltares imediatamente!)




P.S. Vá, vão dar-lhe nas orelhas que, num rebate de consciência, ela voltou para se despedir.

domingo, junho 25, 2006

Ai dava um post, dava!

Tanto dava, que já deu! Cá vai...

Ai o que eu detesto ter de prestar esclarecimentos sobre um post já escrito! Não por quem comenta, que merece todos os esclarecimentos e mais alguns, mas por mim. É sinal de que não me fiz entender, propiciei equívocos, baralhei as cores na tela.

Primeiro esclarecimento: Eu sou mãe e nunca teria a minha filha numa creche, se pudéssemos viver do vencimento do homem da casa.

Segundo esclarecimento: Eu sou mãe e chorei baba e ranho no dia em que a deixei com uma educadora FENOMENAL, tinha ela 5 meses.

Terceiro esclarecimento: Eu sou mãe e faço questão de lhe aturar a terrível e tão temível birra das 6 da tarde, quando podia perfeitamente ir buscá-la à creche só às 18h30 e fazer as compras no supermercado descansada e com o carrinho muito mais leve e discreto (porque ela grita mesmo, quando tem sono!)

Quarto esclarecimento: Eu sou mãe e sei perfeitamente da facilidade com que alguns pais de hoje descartam os filhos. É por estas e por outras que entendo perfeitamente que o colégio da minha filha se tenha visto na necessidade de subir escandalosamente o valor do suplemento a pagar por cada hora extra que as crianças lá ficam, para lá das 19h00. E quem tomou esta decisão sabe perfeitamente que uma boa parte dos pais "infractores" não tinha motivo de força maior que justificasse a demora. Para além de mãe, sou professora e só eu sei da ginástica que tenho de fazer para conseguir trazer à escola os pais demissionários - não, não falo dos pais com horário laboral complicado! Falo de pais que me dizem descaradamente, assim que os apanho, que desistiram e limitam-se a pedir-me, quase de joelhos, que mantenha os filhos entretidos na escola, para não irem disparatar lá para fora! Muitos deles são pais a quem o dinheiro não falta e se estes miúdos tivessem nascido doze anos mais tarde, seriam clientela certa de um qualquer "Cantinho do Soninho", podem crer! Podem dizer-me: "Olha, se calhar estavam melhor do que com pais assim!". Pois... e a nossa consciência estaria melhor? A minha não. Entendo que há situações pelas quais nos tornamos responsáveis a partir do momento em que resolvemos alimentá-las.

Quinto esclarecimento: Eu sou mãe e penso TODOS OS DIAS nas mães e pais que, cheios de mágoa e sentimento de culpa, não conseguem o privilégio de assistir ao crescimento dos filhos, porque os há! Ai há, há! Mas felizmente ainda são excepções. Posso dizer-vos que, em 11 anos de actividade docente, NUNCA apanhei um caso assim, em que o pai e a mãe tenham trabalho nocturno em simultâneo, e não, não dou aulas a privilegiados de colégios, muito pelo contrário - tenho corrido escolas ditas de "intervenção prioritária", entenda-se: com meninos do pior que há! O mais comum é que, não podendo a mãe deitar o bebé às 20h30, o pai o possa fazer, ou a vizinha, ou o irmão mais velho. Triste mesmo é que o nosso meio laboral, aos bocadinhos, como quem não quer a coisa, comece a empurrar cada vez mais gente para este drama dos "pais a prazo". Como professora, vou assistindo aos efeitos deste discreto fenómeno e posso assegurar-vos que o que vou vendo é muito feio! Poderão dizer-me então que este é um mal necessário. Pois sim, mas como mal necessário que é, não o banalizem!!! A verdade é que, idealmente, toda a criança devia estar com a mãe até aos 2/3 anos, não desfazendo na competência da maior parte dos profissionais que delas tratam nas creches (e eu posso falar-vos de cátedra sobre a competência da R., da O. e da F., educadora e auxiliares que tratam da minha filha!). Se isto se aplica aos infantários ditos normais, diurnos, o que dizer desta atrocidade dos infantários nocturnos?! A verdade, diga-se o que se disser, é que não deviam existir. Só a ideia arrepia-me! Se uma criança não pode de todo em todo passar a(s) noite(s) com nenhum dos pais (o que, repito, continua a ser felizmente uma excepção), procure-se um meio o mais próximo possível do familiar ou o serviço personalizado de um(a) profissional de confiança... não sei... digo eu... e isto sou só eu a pensar...


NOTA: Sim, eu tenho conhecimento da creche/jardim infantil da TAP, que é um feliz exemplo de prestação deste tipo de serviço. Ainda bem que há excepções que vão sendo acauteladas com qualidade. Também sei que são rigorosíssimos no processo de admissão de crianças. Não há lá batotas!

sexta-feira, junho 23, 2006

Nada banal...ainda.


Muito estranho até... Intrigou-me mesmo este anúncio, primeiro no canto inferior direito da primeira página e mais à frente em formato garrafal, num matutino da freguesia.

Primeira reacção: Olha, trocaram as horas... Isto está mal. Queriam dizer das 08h00 às 20h00, de certeza...

Segunda reacção: Alto! Espera lá... “Cantinho do Soninho” das oito da matina até à hora do jantar?!...

Terceira reacção: Mas já existe disto?!

Quarta reacção: Mas este depósito de fraldas com rabinhos dentro serve que clientela? Alguém larga uma criança numa cama estranha, à noite, para ir ao cinema? Poderão um pai e uma mãe ter horário laboral nocturno, em simultâneo, para justificar semelhante barbaridade? Neste “Cantinho do Soninho” também vale chorar muito, muito até conseguir uma boleia na cama da... educadora? Neste ninho de carinho e amor, conseguirão o prodígio de disponibilizar uma mama – atenção que eu não escrevi mamã! - de duas em duas horas, que console um chorão militante? Ai há “pessoal especializado em ternura e amor?! Os especialistas em ternura e amor não se chamam “mãe” e “pai”?! Ai não? Olha... pensava que sim...

Só uma recomendação: com muita ternura e amor, corrijam lá o erro de acentuação no anúncio, sim? É que o domínio dos rudimentos da língua pátria fica sempre bem, em regime diurno e nocturno...

ADENDA/SUGESTÃO
: Ora leiam lá com muita atenção o comentário da sophie a este post, enquanto não tenho tempo de escrever algo mais sobre o assunto...

quinta-feira, junho 22, 2006

Volto? Pode ser...

Nem só o trabalho justifica a falta de posts e a carestia de comentários. Vivo tempos de balanço bloguístico, porque, de um momento para o outro, tudo aqui me pareceu banal, tudo o que escrevi não passava de futilidade. De repente, nada disto era suficientemente importante, tudo aparentava uma relevância no mínimo duvidosa... neste contexto, reduzi tudo ao nascimento e morte. Importante, mesmo importante, era tão somente o filho que uma qualquer mãe ganhava, ou o filho que uma qualquer mãe perdia; e os meus comentários iam quase todos dar a partos e lutos. Crises... também as tenho.

Mas sinto-me a mudar de fase, como a lua. É que, se calhar, o encanto da vida não está forçosamente no que é extraordinário, surpreendente, chocante. A vida bem vivida passa tantas vezes pela partilha de pequeníssimas banalidades... como o aniversário do meu blog, que deixei passar em branco; a primeira queda a sério da minha filha, com sangue que eu tive tanto medo de averiguar de onde vinha; o exame nacional de Língua Portuguesa, que me deixou em transe por noventa longos minutos, sem saber como se estavam a sair os meus alunos; as saudades do cinema, do teatro, dos concertos, do namoro junto às docas, à beira-tejo... Bolas! Isto vale mesmo a pena! Não quero ficar à espera que a desgraça me bata à porta para ter matéria bloguística definitivamente relevante e digna de partilha! Nessa eventualidade não vou querer partilhar nada! Agora, sim! Vale a pena badalar banalidades!

Com licença. Quero ser fútil à vontade...

sexta-feira, junho 16, 2006

Memorando blogosférico

1. O blog está bem. Não, não lhe deu a "travadinha". Já a mim... Estou assim mais para lá que para cá...

2. Repito: queria muito um emprego. O trabalho mata, aos bocadinhos, mas mata.

3. Porque sou muita bruta, só agora venho agradecer os parabéns que aqui deixaram pelos meus 34. Obrigada também pelos sms e mails.

4. Ando a dever comentários a toda a gente, eu sei. Estou a tentar redimir-me... aos bocadinhos, pode ser? Por ordem absolutamente aleatória, ok?

quarta-feira, junho 07, 2006

Agora a sério...

Correndo o risco de ser mal interpretada, de não ser capaz de me fazer entender, de aqui deixar sobre mim uma ideia completamente errada, venho falar de morte. Ou melhor, venho escrever sobre a morte, a minha e daqueles a quem quero bem. Não quero que pensem “Eh, pá! Esta tipa não é nada do que parecia... Afinal é dada à depressão e pensamentos mórbidos...” Não, não sou. Quem me conhece sabe que prefiro levar as coisas a brincar, sou fulana de riso fácil, bem disposta, de bem com a vida, para quem todo o mal é relativo, porque todo a desgraça que nos cai em rifa podia sempre ser bem pior.

Acontece que detesto surpresas. Não suporto que mas preparem e custa-me imenso prepará-las seja a quem for. Para terem uma ideia, é comum implorar ao meu marido que abra a prenda de aniversário que lhe comprei, uns três dias antes do evento, porque pura e simplesmente não aguento o suplício da expectativa, preciso desesperadamente de saber como vai reagir. Não me dou bem com o futuro incerto. Pode ser terrível o que me espera, mas eu preciso de sabê-lo, dominá-lo na medida do possível, ter tempo para me preparar. Não gosto que a vida me apanhe desprevenida. Posso garantir que foram poucos os acontecimentos na minha vida que eu não fui capaz de prever e preparar.

É por ser assim que sempre pensei na minha morte, na morte da minha mãe, na morte do meu irmão e, mais recentemente, na morte dele e dela. Não tenho medo de morrer e nunca pensei no assunto sob a minha perspectiva. Lembro-me de pensar na minha morte com 4 anos apenas, mas sempre na perspectiva dos que cá ficariam. Com essa idade lembro-me de me colocar a mim própria o seguinte dilema: se tivesse de escolher, preferia morrer e deixar cá a minha mãe, ou ficar cá tendo a minha mãe morrido? A resposta que encontrava era sempre a mesma e nunca a comentei com ninguém com medo que me entendessem mal. Preferia o desgosto da orfandade materna. Não por ter eu medo de morrer, mas por amar de forma desmesurada a minha mãe. Sabia do desgosto que lhe causaria o meu desaparecimento e predispunha-me a sofrê-lo por ela. Optar pela sua morte era uma forma de poupá-la, era a manifestação suprema do meu amor – se alguém tem de suportar semelhante suplício, que seja eu. Assim pensava.

Hoje a mãe sou eu. O pragmatismo que sempre me perseguiu prega-me agora uma grande partida. Sim, a velha questão (velhinha de 30 anos!) coloca-se hoje como sempre. Mas não me obriguem a responder. Não sou capaz. Ainda não consegui. Não sei o que é mais aterrador: se ver-me no mundo sem ela, ou sabê-la cá sem mim. Quem ficaria mais desamparado? Ele sozinho ou eu sem ele? Não! Não quero saber! Tirem-me o quadro da frente! Não quero pensar. Hoje não. Mas a verdade é que a vida pode sempre surpreender-nos...

Já , já pensei na nossa morte, na dele, na dela e na minha. Não na que vai acontecer, mas na que gostava que acontecesse. Não podemos passar para o “outro lado” como miúdos de mãos dadas que se lançam à piscina contando até três, ao mesmo tempo?

Ando assim...

- Ouviste o estrondo esta noite?

- Ouvi. Foi a banheira dela... Caiu, não foi?

- Não. Fui eu... que fui com a cabeça contra a porta.

terça-feira, junho 06, 2006

Somos cómicos, tão cómicos

Quando brincamos aos ciúmes. Chegamos a esconder a cara para poder rir - convém não desarmar. Ele e eu. Ela não tem nada a ver com isto.

Requiem

Quando (se) o meu blog morrer, será sem aviso prévio, sem ameaças. A morte súbita ficar-lhe-á muito melhor do que a doença prolongada. Hão-de chegar cá um dia e ele já não mora aqui. Não vou em modas. Jamais o apanharão moribundo. Se ao fim de três clics continuar not found, não foi o blogger que empancou de novo, foi o meu blog que soltou a alma, bateu as botas, esticou o pernil, quinou. Mas não, não vou matá-lo tão cedo... é ainda uma criança. Quero vê-lo adolescente, homem feito, velhinho de cabelo fofo e branco, com mais em que pensar do que na sua própria agonia.
O tom tétrico é enganador. Podem crer que me diverti.

segunda-feira, junho 05, 2006


34
Vídeo enviado por dia-a-dia

domingo, junho 04, 2006

Programa de Domingo

Chama-se a isto "componente não lectiva" do meu horário de trabalho. Servidos?
 Posted by Picasa

Um blog cada vez menos baby, digo eu...

Na sequência de mais um prodígio, diz o pai:

- Se dissermos que é um bebé de dezoito meses, ninguém acredita!

- Mas ela já não é um bebé, é uma Menina...

- É um bebé!

- Menina...

- Bebé!

- Menina...

- Bebé!

- Menina...

- Bebé!...

Isto foi ontem. Continuamos sem acordo.

quinta-feira, junho 01, 2006

O post anterior explicado às crianças

08h54 - Estaciono o carro mesmo em cima do toque da campainha, a uma hora em que já temos de desbravar caminho a muito custo pelo meio de miudagem histérica, não sei bem porquê - a manhã para eles começa sempre assim, parecem pardais despejados do ninho.

08h55 - Tenho 90 minutos para explicar o predicativo do sujeito, passando pelos verbos copulativos. Não corre mal, também não corre muito bem. Acho que entenderam, embora aos tropeções pelo meio de complementos directos e sujeitos que não tinham nada a ver com o assunto.

10h18 - Espreito o telemóvel (o relógio de pulso continua sem pilha há... uns meses, assim a descair para uns anos). "Meus amigos, está quase a tocar. Querem brincar à barquinha?". E a democracia grita: "SIIIIIIIIIM"; "NÃÃÃÃÃÃO"; "FIIIIXE"; "Ganda seca". Jogamos.

10h25 - Toca. Arrumam cadeiras e carteiras e saem aos pinotes, como presidiários em liberdade condicional, com escassos 25 minutos para gozarem a vida. Eu fico para trás com as meninas do costume a perguntarem se entregava os testes na próxima aula, como estão os resultados, se uma resposta incompleta à pergunta 3 é muito grave... Travão na conversa! Não tenho intervalo - para as 10h30 estava convocado o primeiro de sete encarregados de educação que tenho para atender neste resto de manhã.

10h30 - Desço ao pavilhão A e dou com a cabeça no mobile improvisado que lembra a campanha de recolha de sangue. OK, pode ser que os pais se atrasem e o tempo chegue para o altruísmo e solidariedade. Pelo sim, pelo não, é melhor passar pelo bar e fingir que tomo o pequeno-almoço, não vá a senhora doutora dizer depois que não estou em condições de ser generosa...

10h45
- "Dona A., se vier algum pai para mim, estou lá em cima na A1 a dar sangue. É só chamar."

10h55 - "Não, não tenho diversos parceiros sexuais. Não, não pratico sexo a troco de dinheiro. Não, não fui recentemente ao dentista. Não, não uso piercings. Não, não fiz tatuagens. Não, não fiz qualquer sessão de acupuntura..." E estendo-me na marquesa, já de braço esticado, habituada ao ritual.

11h00 - "Olha! Olha! Estás a ouvir-me? Tu, sim, tu! Anda cá. " - grito eu para fora da sala. O miúdo hesita, sem saber se deve mesmo entrar. Sabe que a uma professora obedece-se sempre, mas esta está com ar de alucinada, deitada numa marquesa, canalizando sangue para um saco... Será mesmo para acatar a ordem? Percebe que sim quando remato: "Eu estou a mandar!". Peço-lhe que vá lá abaixo perguntar à dona A. se chegou algum encarregado de educação para mim. Os pais demitem-se, é verdade, mas um ou outro acaba sempre por aparecer...

11h10 - "Então já está lá em baixo uma mãe e ninguém me diz nada?! Pede para mandar subir!"

11h12 - A mãe da S. assoma-se à porta da sala, também hesitante no passo seguinte. "Entre! Entre!" Atendo a senhora ali mesmo, em posição de defunto à beira dos últimos instantes. Enquanto trocamos impressões sobre a eventual retenção da filha no 7º ano, convido-a a dar sangue também. Aceita, de forma que a conversa prossegue com a senhora ao comprido também. Terminada a função, descemos, só para assinar um papel - o resto estava tratado.

12h30 - Era só para assinar um papel, mas a dona O. fala pelos cotovelos, tornozelos, joelhos e demais articulações. Daquele género non stop, que não dá espaço sequer à evasiva "olhe, desculpe, mas tenho uma aula agora..." Qual quê! Até que sou salva pelo alerta de que está um pai aos gritos na portaria da escola. Que tinham roubado dois CDs à filha, gravados por ele, que queria entrar para dar uma sova às duas ladras, "deslarguem-no" que não queria saber da directora de turma para nada (que por acaso sou eu). Galgo os degraus do bloco A num ápice, só para avisar a dona F. de que vou dar a aula de apoio pedagógico acrescido, mas tenho um problemazinho para resolver com um pai de maus instintos e já volto.

12h34 - A encarregada de educação que tinha atendimento marcado para as 10h50 resolve aparecer agora. "Um instante só, por favor. Tenho dois problemas para resolver e volto já, sim?"

13h30 - Despachada a audição de réus, vítima e testemunhas, o enigmático caso dos CDs roubados está sanado. Despeço-me do pai da vítima, com direito a palmadinhas nas costas e tudo. Diz o senhor, antes de passar o portão, que não entende como é que estes miúdos não são expulsos da escola, como ele, quando andava no 7º ano, e enfiou uma cadeira na cabeça de um professor... "A stora acha bem que o professor me tenha dado uma chapada? Não gostei, pois claro que não gostei!..."
13h50 - Lembram-se que tinha duas questões por resolver, não é verdade? Atiro-me à primeira: "Peço imensa desculpa pela demora, minha senhora, mas tinha um caso complicado para resolver... "

14h50 - Lembro-me agora, só agora, que fiquei sem almoço... a próxima aula começa já às 15h05. Paciência...

15h50 - Toca para a saída.

16h10 - Atravesso o portão da escola, mais de sete horas depois de o ter feito em sentido contrário, sem hora de almoço, para ir buscar a minha filha à creche. Ah! Mas isto já não tem nada a ver com o trabalho, pois... Até amanhã.

23h00 - Eu sei que é tarde, desculpem lá, mas tive de voltar ao relato... é que estão ali uns testezinhos para corrigir...