quarta-feira, agosto 31, 2005

Feira das vaidades

- Bem! Tenho os calcanhares que parecem cartão reciclado! Já viste isto?
- Ah! olha, compras uma pedra de vidro, daquelas azuis de um lado e amarelas do outro, e durante o banho passas nessas partes mais secas, primeiro com a parte amarela e depois com a azul. Depois pões creme. Repetes todos os dias durante uma semana. Vais ver! Ficas com os pezinhos de uma princesa!
- Não quero princesa! Quero rainha!
- Estúpida! A princesa é mais nova!

Pensamento do dia

Nem só de posts vive um blog.

terça-feira, agosto 30, 2005

Hoje


Apetece-me ouvir-te.
És o meu grito e o meu colo.

segunda-feira, agosto 29, 2005

É dose


Dupla? Nããã!... Quatro anos de coabitação ainda não chegaram para acertar na dose certa... Esta era para dois, mas saiu-me assim: bolonhesa para quatro...

sexta-feira, agosto 26, 2005

Il y a des blogs...

Para todos os gostos. De notável sentido estético (para o melhor e para o pior); verdadeiros serviços públicos; ventanias de Verão vindas de norte (arrasadoras mas necessárias); pérolas do nosso idioma; verdadeiros atentados a este último... Tudo isto eu leio, dependendo do meu estado anímico. Agora, não há disposição que resista ao espírito mesquinho de um blog. Então se vier mascarado de doutrina papal... fica assim como que... um vómito. É isso: um vómito. Mas de tons esverdeados, denotando mal de fígado, que verte ódio por todo o lado. Livra! Vómito por vómito, tragam-me o mais piroso dos templates decorado com o mais analfabeto dos discursos. Prefiro.
P.S. Eu sei que há quem gostasse de ver este post todo linkadinho, para o tornar mais claro e corrosivo, mas não me apetece...

quinta-feira, agosto 25, 2005

Ai!...

Trintonas, queridas, fina flor dos anos 70, ponham-me os olhos nisto e supirem comigo!
P.S. Que mania tenho eu de me dirigir a elas! É para os queridos também, claro!

Loucuuuuura!

A miúda passou-se! Parecia fã do Elvis em concerto, uma coisa nunca vista! E tudo por causa disto.

quarta-feira, agosto 24, 2005

Onde está o patinho, onde está?

Outra vez, menina Pirralha??!! O pai não volta a lavar o patinho que atiras para a sanita!!!

terça-feira, agosto 23, 2005

1, X ou 2?

Primeiras férias da Pirralhita, primeiras noites fora de casa, primeira caminha de viagem. Até aqui tudo bem. E daqui para a frente também - ela nem estranhou e dormiu que foi um regalo.
Antes de carregar o carro, antes mesmo de fechar as malas, lá foi a mãe, muito ciosa das suas obrigações, ler o manual da dita cama. QUÊ??!! Deixa cá ler outra vez... COMO??!! Diz mesmo, não li mal: Não feche a cama com a criança lá dentro. Bom, das duas uma: ou o insólito já aconteceu e a conceituada marca de artigos de puericultura viu-se na obrigação de salvaguardar nova ocorrência; ou isto não passa de excesso de zelo... Nããããã!... Vai uma aposta? 1, X ou 2? A minha cruz vai para o 2... Por Deus!

segunda-feira, agosto 22, 2005

Filhos da mãe

Nem parecia... mas eram realmente filhos da mãe que os carregava ao colo. Eram mães terroristas aquelas. Agentes do mais bárbaro, cobarde e insano terrorismo de que tenho memória. As imagens de uma cabeça solta, dependurada de uma carruagem, na estação de Atocha, não me impressionaram tanto como o que vi este fim-de-semana em todos os telejornais. Não é exagero. É mesmo assim. Vi mães que faziam dos seus bebés escudos humanos. Nunca uma mãe palestiniana foi a tal extremo - o cúmulo da barbaridade ficava-se, até ao último sábado, pelo armamento de crianças com o mínimo de 10 anos de idade, que aprendiam cedo e depressa a manter sob mira o usurpador israelita; ou pela educação esmerada de um filho para, aos 17 anos, se fazer explodir num autocarro ou mercado do centro da cidade. Parece que a escala que mede os níveis de barbaridade é, como a de Richter, uma escala aberta, que se expandiu por mais um grau este fim-de-semana. Suspeito, no entanto, que as ondas deste sismo se farão sentir por muitos e maus anos, enquanto crescem aqueles miúdos, que as mães tresloucadas exibiram diante de si, vítimas de um terrorismo afectivo, na ânsia de demoverem das suas intenções o soldado-irmão que as arrastava para fora do colonato, o "seu chão". "Seu chão"??!! Ainda que fosse! Sem perdão! Sem justificação possível!!!
E ainda há quem se escandalize com romenas que mendigam à beira de qualquer semáforo mais congestionado, com os filhos ao colo...

Leiam-me muito

sexta-feira, agosto 19, 2005

Eu quero o quê?

Mas o que é que diz a música do anúncio da TMN, que já me começa a irritar, quase tanto quanto a do avião sem asas, da Calcanhoto, que me bombardeou os ouvidos as férias todas????!!! O que é que aquele indivíduo com ar de jamaicano canta? Eu quero o quê???!!!

A.P. / D.P.*


A.P.:
- Quer dizer, consegue um tipo quinze miseráveis dias de férias e vem para aqui apanhar nevoeiro! Assim vale mais voltar para casa... sempre se poupa a diária de hotel!...
D.P.:
- Está cá um nevoeiro!... Sempre se pode passear melhor... Ela nem sequer pode apanhar sol bravo, por isso... 'Bora no carrinho, Gôda?! Passeiinho!Passeiinho! Passeiinho!
A.P.:
- Bem! Esta praia está demais! É só povo, Avecs por todo o lado, tudo ao monte... A areia parece gravilha... As algas são como caldo verde... Livra! Nem morto! Só mais 1 Km e temos praia à vontade ali ao lado!... Mas não, o povo gosta assim, ao magote...
D.P.
- Aqui é que é bom para a Gôda... Do quarto vemos a praia, muito iodo por causa das algas, concessão de barracas... a areia é um bocado grossa, mas ali à beira-mar nem parece a mesma! Nem temos de a meter no carro (1 km ainda é bastante!)...
Enfim, mudam-se os tempos...
* Antes da paternidade / Depois da paternidade

terça-feira, agosto 16, 2005

Baralhação

De manhã, quando entro no quarto e me debruço sobre ela, louca de saudades, depois de uma noite bem dormida:
- Dedeu! - leia-se "adeus".
À saída da livraria, assim que o empregado lhe acena com a mão e diz "Adeus, boneca!...":
- Oá! - vulgo "olá".
Conclusão: as lições da mãe correram mesmo mal... A miúda baralhou tudo.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Depressa!

Mimos para esta menina, por favor!

quinta-feira, agosto 11, 2005

(em) nome de um filho

... Venho apelar ao bom senso e contenção de quem anda a magicar o nome que há-de dar ao filho que está para nascer. Desculpem-me a presunção, se vos parecer assim.

Façamos a experiência: perguntemos a um punhado de mães recentes por que motivo escolheu o nome X para o seu besnico. As respostas rondarão muito provavelmente o "gosto imenso do nome, sempre gostei, não tem nada a ver com modas!..."; "é o nome do pai"; " a avó chamava-se assim..." - isto na melhor das hipóteses. A coisa pode no entanto correr pior e teremos o "bem!... é tão querida na novela, não é? Achei o máximo!" ou "ah, campeão! Aquilo é que são golaços!". Tudo bem... cada um com seus gostos... e os filhos são nossos, não é? Podemos escolher o nome que entendermos, certo? Nim. Claro que é aos pais que cabe a decisão, não esquecendo, contudo, que um nome identifica, ad eternum, um bebé-criança-adulto-velhinho-defunto! Só isto! Não é suposto que pais conscientes, por capricho próprio, estigmatizem para o resto da vida, e para além desta, uma pessoa que - ATENÇÃO! - NÃO LHES PERTENCE, NÃO É SUA PROPRIEDADE!!!
Claro que cada nome terá a sua história, razão de ser, é muito bonito que assim seja. Parece-me sempre muito triste que alguém não saiba contar a história do seu nome, por mais absurda que possa parecer. Sei, por exemplo, que me chamo assim porque a primeira pessoa que me visitou na maternidade foi um tio cuja mulher tinha este mesmo nome. Sei também que o nome do meu marido foi votado entre os restantes cinco irmãos já nascidos... Posso portanto contar mais tarde à Pirralhita que a avó é um exemplo de democracia. Imaginem agora que a dita tia se chamava Pulquéria e que o resultado do sufrágio ditava uma maravilha como Anaximandro. Como actuariam pais sensatos? O.K. A homenagem seria bonita, a intenção eleitoral muito pedagógica, mas a criança não pode carregar este fardo o resto da vida!!! - assim pensariam e muito bem! Eu própria teria gostado muito que a minha filha respondesse pelo nome de uma das avós, mas não tinha esse direito, já que qualquer um deles funcionaria mais tarde como um ferro, idêntico àqueles com que se marcam cavalos! Comecei logo a imaginar as tristes cenas na escola: "Chamas-te como???!!! Ora diz lá isso outra vez! Como? Fogo! Como é que isso se escreve?"
Pois... o ideal seria um nome que até é o do avô, ou actor de novela, ou jogador de futebol; não faz de uma criança ave rara; e reúne o consenso familiar... não é fácil...
Ah! Já agora, só mais um critério para juntar a estes três - ando à procura de uma mãe que me responda assim à pergunta lá de cima: "Olha, chamámos-lhe assim porque achámos que ela havia de gostar um dia..."

quarta-feira, agosto 10, 2005

Demiti a lagarta

Sem comentários.

Olha! Queres ver que sou turca?!

Se ser português é isto, afinal devo ser turca... é que há 34 pontos em 43 que não têm nada a ver comigo... Querem fazer contas?

terça-feira, agosto 09, 2005

Voltei de férias


O melhor - este delicioso pedacinho de mim!

O pior - o rio que já não é... secou.

Mas há mais. Taaanto mais!... Em próximos posts.

segunda-feira, agosto 08, 2005

Fui de férias

Assim, sem mais nem menos... Sem despedidas no blog, sem "até um dia"... nada. Vá, podem bater-me, chamar-me estúpida, então isto agora é assim? É esta a consideração que te merecemos?! Tão fiéis leitores que somos, teus colegas blogueirinhos há tanto tempo!... É assim, sua bloguenta desgraçada!? MISERÁVEL!!! Podes começar já tu, que até já começaste! Tu também, vá! Não te acanhes, miúda, e insulta-me de tudo o que quiseres! Aproveita tu também, até somos colegas... Querida dos 4, a ti não te linko, já sei que não queres, mas estás à vontade, não te contenhas, podes fazer comigo um looping na montanha russa e atirar-me borda fora, porque eu mereço. A sensata conselheira de tantos posts comentados também me há-de pôr pelas ruas da amargura... força! E o caso é tão grave, que até os menos habituais têm direito ao seu quadradinho de vingança - faz a tua justiça! Linda, esquece que és uma lady e dá largas aos palavrões, o que eu fiz não se faz, pronto! Ah! E o Senhor Doutor também, embora pouco blogante, suspeito que terá sentido a falta da minha correspondência - aproveite agora para bater no ceguinho.