domingo, dezembro 31, 2006

Bem-Aventurado 2007

Assim seja, porque assim quero. Queiram!

Temos mais um ano para nos deixarmos manipular pela publicidade. Tomara.



NOTA: Vale a pena aceder à campanha publicitária completa clicando o último link - "o livro.".

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Prenda de sempre


Colo. O Natal não é Dezembro, nem 25, é quando eu quero, é quando ela quer.

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Depois do L, batemos a porta

A estrada não a quero curta. Quero-a segura, rumo a norte.

Bom Natal.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Obrigada! Obrigada! Obrigada! (Mas isto lido em tom de Sra. D. Amália Rodrigues, com o Coliseu a rebentar pelas costuras)


A revista TIME acaba de destacar como personalidade do ano todo aquele que mantém um blog ou usa o YouTube. Só para lembrar: em anos anteriores, foram galardoados com este título figuras como Nelson Mandela, Bono Vox, Bill Gates e o Papa João Paulo II. Valeu a pena não te ter matado. Mais uma vez, o crime não compensaria.

domingo, dezembro 17, 2006

Onde está o Wally?


A resposta é simples: em Óbidos, este fim-de-semana... Sendo que o Wally sou eu. Má ideia...

Insolúveis possessões

Ela com o pai, o pai com ela:

- A bola é minha!

- É miiinha!

- Não. A bola é minha!

- É minha! A bola é miiiiiiinha!

- É minha!

- Miiiiiinha!

- OK. A bola é tua, mas tu és minha.


Logo...

O argumento seria válido para ela também, mas ainda bem que ela não sabe disso, ou estariam os dois a discutir até agora.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

terça-feira, dezembro 12, 2006

Pequeno Universo

Tanto mais pequeno, quanto mais perto sentimos quem está do lado de lá. E este sábado o “perto” gerou vertigem, desequilíbrio, queda livre, desorientação.

Nunca antes tinha contactado pessoalmente fosse quem fosse deste Universo Bloguístico. Aliás, o contacto não era sequer a ideia primeira. O que me chamava era a vontade de dar força àquele abraço, de me sentir parte da corrente humana que aqueles olhos azuis sustentavam. Não podia mesmo deixar de estar presente. Como o céu que vela por mim e me esmaga; como o mar que me embala e engole, também aqueles olhos se impunham e me dominavam a vontade. Via azul, sentia azul, pensava azul, ouvia azul, cheirava azul por todo o lado. Até o frio dessa noite era azul, Avenida da Liberdade abaixo, em perseguição do número 65.

Entrámos. Senti-me num templo, um santuário. Um “Schiiiiiiiiiiuuu!...” automático saltou-me da boca, direitinho aos meus noventa e tal centímetros de gente. Escusado – era demasiado excitante o labirinto que compunha a galeria, o sapateado dos pezinhos 23 no soalho, as paredes brancas donde pendiam ‘senhos de todas a cores. Ninguém falava. Sussurava-se apenas. O luto pairava. E ela lá galopava, gargalhava e gritava por mim, em escandaloso desacordo com o ambiente geral. Fixei imediatamente o tal quadro, desviei o olhar incomodada, voltei a fixá-lo e larguei-o de vez, sem saber se queria mesmo ver o que lá estava, porque era muito mais que um “tributo” aquela tela. Hesitei no percurso. Saio desta sala? Não saio? Para onde vou eu agora? Onde estás, Mãe? És tu? Aproximei-me. Os meus olhos perguntaram-lhe se era ela e a minha voz foi atrás. Respondeu-me que sim. Disse-lhe o meu nome próprio e ela juntou-lhe o apelido. Disse-me “Já te conheço”, como quem diz: “Então? Não vês que já nos conhecemos?!” E um abraço apertado, prolongado – pelo menos, pareceu-me assim. Foi só este abraço o que descarrilou das formalidades de circunstância. Este abraço e a observação suspirada, já à última da hora: “Olhos azuis...” – disse-me ela com o olhar preso à R. , que eu aguentava ao colo.

Falámos duas vezes (uma à entrada, outra à saída) e eu nunca me consegui desprender daquele constrangimento que me assaltou assim que cheguei. Foi o luto que ali se respirava? Foi a minha timidez? Foi a segurança e frontalidade desconcertantes do teu olhar, Mãe? Foi a tua serenidade perante a minha atrapalhação? Foi o azul? Não foi nada do que eu queria. Não te disse nada do que me apetecia. Mas o azul é infinito e nós continuamos por cá. Até ao próximo abraço, Querida Mãe.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

XY vs XX

Juntem-lhes uns pêlos rebeldes e uma ou outra cicatriz e não me digam que estes presuntos são femininos, pá!!! MAS SÃO!!! (???!!!) E a verdade é que não há autêntica combinação de X com Y que não ande pr'aí a babar por elas... Muita bilha têm eles encomendado na esperança de a ver aparecer!... Tanto gás consumido em insondáveis combustões!... Quanto tempo voa, na ligeireza de uma pluma e na ânsia do toque da campainha!...

Ai, XY, XY... Vá lá uma XX entender-vos...

terça-feira, dezembro 05, 2006

Querido Pai Natal,

?


Hipótese A: Foi a votos na República Mais ou Menos Democrática do Katenzelé Norte (lá para as Áfricas)



Hipótese B: Atacou os tinteiros da impressora



Hipótese C: A mãe é má-língua, sofre de histeria galopante e não entende que está tudo dentro da mais absoluta normalidade.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Natal, porque alguém quis...

Por esta hora estará já a terminar o primeiro dia do que terá sido, com toda a certeza, um êxito "da cor do céu". Este portugal* dos (muito) pequeninos agradece-te, Laura.



*Hoje, é assim mesmo que o quero escrito. Um portugal minúsculo.

Ausência(s)

Para quem me diz desaparecida:


Pelas cinco ou seis da manhã, a casa cheira a sono. E só eu é que o sinto, sem dó, com sabor a provocação. Dia sim, dia sim.



Esclarecimento: Filha tenho só uma; alunos tenho 80. Ela não tem nada, ou tem muito pouco, a ver com isto - sempre deu, e continua a dar-nos, excelentes noites. Olha se não desse...

Um puxão de orelhas e uma palmadinha nas costas



É como sinto este livro. O livro que neste instante me grita, ali estendido sobre o vidro do scanner, que eu AGORA não devia estar AQUI. Recomendo.

sábado, dezembro 02, 2006

Maravilhas da língua pátria*

- 'Tá quieto, paizito!

- Qué colinho, paizinho...




*Pátria, porque é para o pai.

Maravilhas para a língua mátria*

QUATRO pastelinhos de Belém ainda quentes, emborcados de uma só vez, transbordando canela. E a minha consciência furiosa por não se fazer ouvir, tal foi a delícia.





*Termo despudoradamente roubado à nossa querida, tão saudosa, Natália Correia.