sexta-feira, julho 28, 2006

De partida

Deixo-vos o meu conceito de FÉRIAS, em pouco mais de 4 minutos, nas palavras de Rui Reininho (GNR):



preguica_0001
Vídeo enviado por dia-a-dia

Até ao meu e ao vosso regresso!

;)

P.S.: Obrigatório apreciar com som, alto, muito alto!

quinta-feira, julho 27, 2006

Animal de hábitos

«Casada, viúva, solteira ou freira. Casada viúva, solteira ou freira. Casada, viúva, solteira ou freira...» E por aí a fora até que o pezinho partisse. E o hábito arreigou-se de tal forma, que ainda hoje o repito. É só ter uma maçã na mão.

Ver para crer (querer) ou Qu'é qu'eu disse?


Quarto Novo
Vídeo enviado por dia-a-dia
P.S.: Sim, sou uma bronca do pior que há! Na ânsia de corrigir algumas falhas no vídeo anterior, apaguei o que tinha (o que não era suposto) e perdi os comentários! Ai! E eu que queria responder a alguns deles... Agora nem me lembro de quem os fez! Só me lembro que a Ana sugeriu mais pintura nas cortinas. Sim, Ana, as japonesas vão levar tulipas em baixo, mas não está fácil conseguir a tinta têxtil da cor da parede... Inês, pergunta lá à Sara de que cores e bonecos mais gosta. Joaninha (a do Adão), foi o comentário mais lisonjeiro que já recebi!... Raquel, pintar, sim; a parte do lixar é que passo...Ah! E a quem comentou anteriormente peço, obviamente, desculpa...

quarta-feira, julho 26, 2006

segunda-feira, julho 24, 2006

Gramática doméstica

Ai o que eu gosto de bricolar!...
O verbo é giro, moça. É mesmo.

'Bora? 'Bora!

Está combinado. É aproveitar enquanto não zarpamos de malas às costas. Amanhã vamos deixá-la à creche, e ocupamos o dia com um programa só nosso! Nem acredito! Até estou nervosa! Já há tanto tempo... Ai que vou ficar gaga; ai que vou começar a torcer a beirinha da camisa; ai que não vou parar de enrolar a madeixa do cabelo; ai como quero pôr-lhe a mão sobre a perna enquanto conduz; ai que só penso em semáforos vermelhos para lhe dar um beijo, ai ...
Que vamos fazer? Não sabemos ainda... Só não vale ficar a dormir... Só não valem sentimentos de culpa.

domingo, julho 23, 2006

Serviços máximos*

E onde o serviço ia mesmo ao máximo era numa cozinha assim:



Ou assim:



Ou ainda assim:


Eu posso renovar a minha cozinha só por altura do meu 80º aniversário, mas quando o fizer, vai ser assim.



* O mesmo é dizer que já não estou em greve.

sexta-feira, julho 21, 2006

Serviços Mínimos *

OK, o bricolage doméstico está a correr muito melhor que o bloguístico.

Porque sou uma querida e não sou rancorosa, levanto aqui uma pontinha do véu:




*Sim, que eu continuo em greve.

Opinai, senhores! Opinai!

Digam-me só se isto está com menos ar de BabyBlog, que era o que se pretendia para já.

quinta-feira, julho 20, 2006

Bricolage

Bloguístico e doméstico. Não está a correr mal... digo eu.

quarta-feira, julho 19, 2006

Também quero...





Há tanto para cobiçar num vídeo assim...

Numa de testes

Tropecei neste.


Um teste para saber se sou paranormal???!!! Eh pá! Assim de repente só me ocorre dizer que já me satisfazia com um teste que me dissesse se sou normal... Arranja-se?

Isto não é normal!

Quanto às perguntas do post anterior...

...Esqueçam!!!

Afinal, eu sou o máximo e não sabia! Para quê ralar-me com questões de pedagogia e educação? Senão vejam:



Você é o que se pode chamar de pai (mãe) ajustado(a) com a realidade atual. Nem excessivamente liberal, nem superopressor(a). Você imagina que deve exercer um controle efetivo sobre a educação de seus filhos e fazer com que eles se comportem de um modo aceitável pela sociedade em que vivemos. Provavelmente seus filhos terão uma educação exemplar e saberão seguir seus próprios caminhos com segurança e sem grandes dificuldades. Mesmo errando algumas vezes, você provavelmente terá muito mais acertos. Está próximo(a) do pai (mãe) ideal.

Resultado: 21 pontos

Eu sou o que se pode chamar de mãe(pai) ajustado(a) com a realidade atual.


Descubra se
Você É Um(a) Pai(Mãe) Ajustado(a).


Oferecimento: InterNey.Net



Sendo assim... está bem.

O mundo em estado líquido

Assim se apresenta o mundo aos olhos dela – em estado líquido. Isto porque ela é muito mais que uma esponja, é o mata-borrão que eu não conheci, porque foram outros os meus tempos de escola. Fico apreensiva com o tanto que ela absorve. Para a minha miúda tudo é referência a confrontar, modelo a experimentar, novidade a repetir. Vê-nos aos beijos e trata ela própria de pôr o leão e a leoa aos beijos, o playmobil e a playmobil aos beijos, ela e o Enzo aos beijos... Vê-me a praguejar com a matrícula da frente e trata ela própria de desancar o Nody, que não se aguenta em pé; desancar a mãe, que não entende à primeira o que ela quer; desancar a colher da sopa, que catapultou uma lasca de feijão verde pelo ar... tudo isto exactamente no tom e com as palavras que eu uso.

Sinto-me por isso como uma fortificação de tábuas por calafetar, que deixa passar água por todos as frinchas. Que modelos vou deixando escoar por cada brecha de mim, sem sequer me aperceber, a cada dia que passa? Inadvertidamente, que paradigma de mulher sou eu para ela?

terça-feira, julho 18, 2006

Sim, Dr. Brazelton... Pois, Dr. Brazelton... Claro, Dr. Brazelton...

«Alguns especialistas concluíram que o espaçamento ideal [para o nascimento de um irmão] será entre quatro e cinco anos.»

Pois, dr. Brazelton... E isso vale também para uma trintona como eu?!... Está a querer dizer-me alguma coisa?...

FASE I - Anteprojecto

Advertência: A autora deste blog apela à contenção dos ânimos e recorda que, sendo portuguesa (de ascendência, nascimento e criação), a concretização de um projecto pode arrastar-se ao longo do tempo por todo e qualquer motivo. A marca lusa legitimiza ainda uma eventual passagem directa da fase I à fase III, sem mais nem aquela, só porque sim.

segunda-feira, julho 17, 2006

Qual é a coisa, qual é ela?...

...Que a mamã faz na cozinha, ao domingo, segunda, terça, quarta e quinta, às onze da noite ou seis da manhã, conforme a coragem e inspiração (quantas vezes com algumas lágrimas) sempre, sempre, sem excepção?


Esclarecimento para os mais picuinhas: é verdade que ela adora ervilhas, mas só lhas dou uma vez por semana. Não, ela não come só arroz e batata, come massa também. Calhou as fotos serem estas. Sim, ela também come ao fim-de-semana, mas como estou em casa, faço-lhe o almoço na altura, como acontece com o jantar. Não, as lágrimas que a mãe chora não são responsabilidade da cebola. E não me aborreçam mais, ou trago-vos já para a minha cozinha esta noite (ou madrugada...)! Bem!...

Standby


Finalmente, férias. Não de malas aviadas, ainda, mas com o trabalho pelas costas, isso é certo! E este, para mim, sempre foi o verdadeiro encanto das férias: tanto me fazia lá se me impingiam uma colónia de férias em praias de nevoeiro muito mais que matinal, ou uns dias no Algarve com as tias. O verdadeiro gostinho a férias vinha da mochila atirada nem queria saber para onde, e das promessas desesperadas e depois esquecidas de um novo ano muito mais chegadinho ao trabalho. Porque eu conheço um prazer a que poucos se sabem entregar, aquele luxo que é para tantos um tédio, a mais sublime das ocupações que é a ausência pura e simples de ocupação. ADORO! Desde miúda, tenho por pecado capital a preguiça. Era capaz de passar todo o tempo que me concedessem com o olhar perdido no vazio, gozando o ócio. Lembro-me de ter dez anos e de levar ao extremo o exercício de não fazer nada. Era um exercício exigente, sim, porque "nada" era mesmo NADA. Procurava atingir um estado de abstracção tal que, se desse por mim a pensar, já o exercício saía logrado. Pensar também estava proscrito, na lista do que não se podia fazer, porque a única coisa que me permitia fazer era não fazer nada. Enfim... luxos de que a adolescência se despediu e que a maternidade parece ter roubado por completo. Quem sabe se a "meia idade" me devolve um dia este meu espólio? Pode ser...


Dê para onde der, a mochila está para ali, atirada.

quinta-feira, julho 13, 2006

Eu bem disse que loura não... só burra...

Aderi ao Bloglines. Fantástico. O Kinja não estava à altura das minhas expectativas. Instalei o notificador e agora tenho na barra de ferramentas o iconzinho que supostamente me vai exibir alertas de cada vez que um dos blogs que visito for actualizado, certo? Mas por que cargas de água está o infeliz a dizer-me constantemente que o "User ID is empty", com um micro-ponto de exclamação a vermelho no canto superior direito do símbolo do Bloglines? Isto quer dizer que não há actualizações? Vá, expliquem lá, como se eu fosse mesmo loura...

segunda-feira, julho 10, 2006

Em defesa da honra





Mas tiveste imensa graça!...

P.S.: Mau, mau, mau, Maria! Não, não é pintado! Mas alguma vez este cabelo é louro?! Os pés arranjadinhos??!! Com uma unha do dedo gordo do pé que parece ter sido aparada à dentada e as letrinhas a esconderem a penugem?! Vamos lá ver, vamos lá ver! Bem!...




quinta-feira, julho 06, 2006

Etimologias

ADVERTÊNCIA PRÉVIA: Este post há-de parecer-vos uma estopada intragável... Tenham paciência, que o melhor está no fim, mas não dispensa a leitura atenta do início. Não vale batota!



Todos os anos faço das tripas coração para encantá-los com a história da nossa língua, o Português. Procuro torná-la tão encantadora e empolgante quanto o romance de Romeu e Julieta, que sempre quis viver na primeira pessoa, ainda adolescente, desde que pudesse dar um jeitinho naquele final, que me parecia revoltante de tão absurdo e triste.

Começo por fazê-los entender e acreditar que são eles próprios agentes na construção do idioma que utilizam diariamente, são eles que o fazem crescer. Isto porque a língua evolui, fundamentalmente, por duas vias: obedecendo à "Lei do Menor Esforço" e/ou à "Lei da Analogia". Quando chega então a altura de tornar claras estas duas noções, há que apresentar-lhes exemplos muito óbvios: apresento-lhes étimos latinos como ungula e crudum, que vieram a dar origem às palavras "unha" e "cru", em Português; isto para que percebam exactamente em que consiste a "Lei do Menor Esforço" - torna-se claro que houve uma simplificação das palavras, que se tornaram muito mais fáceis de pronunciar. Para os que se mantêm atrapalhados, atiro-lhes com um exemplo contemporâneo: toda a gente sabe que, hoje em dia, já quase ninguém conjuga o verbo "estar", que foi abalroado pelo verbo "'tar". Parece-me ser este um exemplo muito claro do que é a aplicação da "Lei do Menor Esforço" por parte dos falantes da nossa língua. Claro que, para todos os efeitos, o verbo "'tar" não existe, quer dizer... ainda não existe, ainda não é contemplado nos nossos dicionários, mas lá chegará o dia, tenho a certeza. E não há que fazer por isso um drama, que se danem os puristas e vão lá falar latim entre eles, se quiserem; que roam as ungulas até ao sabugo para sublimar a raiva! Quanto à "Lei da Analogia", costumo ensinar aos meus alunos que actuar por analogia é actuar por semelhança, ou à semelhança do que já se fez noutra ocasião. Mas isto só vai lá com exemplos, eu sei, e então conto-lhes a história do SIM (o nosso advérbio da boa vontade), que em latim se dizia sic. Ora, como é bom de ver, a omnipotente "Lei do Menor Esforço" tratou logo de transformar o sic em si, mais simplificado foneticamente. Até aqui, tudo bem. Mas por que diabo resolvemos pôr a dita lei a andar para trás e lhe acrescentámos mais tarde um m?! Não, senhor. O que aconteceu de facto não foi a adição de um m (som consonântico). O que aconteceu realmente foi que um i normal (dito oral) se transformou num i nasal. O i de sim sai-nos pelo nariz, não é verdade? Nós não lemos aquele m como um verdadeiro m, pois não? Ele só serve para mudar a maneira como lemos o i, certo? E por que raio o teremos feito?! A palavra já estava simplificada ao máximo, por que motivo resolvemos mudar a qualidade daquele i, que passou de oral (saído pela boca) a nasal (saído pelo nariz). É muito simples: entrou em cena a "Lei da Analogia" - resolvemos tornar a palavra si nasal, porque o seu antónimo, a palavra não, já era nasal, e, desta forma, passámos a dar "tratamento" igual às duas palavras.

Isto, explicado assim, pode levar-vos a ter imensa pena dos meus alunos de 9º ano, coitaditos, tão novinhos e massacrados com estas coisas... Mas garanto-vos que estas são sempre aulas muito animadas, em que eles tomam consciência da sua língua como um organismo vivo, sujeito a constantes mutações, das quais eles são agentes directos. E é sempre gratificante vê-los a saltar das cadeiras, atropelando a palavra do colega do lado, sem ter o cuidado de pôr o dedo no ar, só para dizerem que agora entendem a razão de ser da palavra "inda" na boca da avó, quando eles dizem "ainda"; ou da confusão que já tiveram de desfazer quando o professor de Química lhes ensina o símbolo químico do ouro, enquanto a professora de Português lhes fala na história da galinha dos ovos de oiro.

Mas a que propósito vem esta conversa? Que interesse têm as gincanas com que me confronto num dia de actividade profissional? Se calhar faria melhor guardando para mim estes entusiasmos que, provavelmente, são só meus. OK, guardo-os daqui para a frente. Este tinha de cá ficar, porque reparei ontem que a minha condição de mãe, inadvertidamente, acabou por servir de forma brilhante a minha função docente, neste capítulo da história da língua. E achei a coincidência tão interessante, que não posso deixar de a registar aqui. Ora bem, ainda a R. não tinha nascido, e nós já a tratávamos por Besnica. Acontece que, com o tempo, o termo foi sofrendo diversas modificações, passando de Besnica a Banica, de Banica a Nica e, por fim, de Nica a Nicova. Querem melhor exemplo da aplicação simultânea das duas leis de evolução da língua?! Vejamos: Besnica passou a Banica e, posteriormente, a Nica pela aplicação da "Lei do menor Esforço" (porque simplificámos as palavras); depois, Nica passou a Nicova pela aplicação da "Lei da Analogia" (porque passámos a pronunciar a palavra à semelhança do idioma russo)!

Olha-me isto! Eu com tanto trabalho a preparar uma aula na biblioteca e tinha tudo prontinho em casa!...

terça-feira, julho 04, 2006

As fases da minha Lua

Guardo como marco do seu crescimento tudo o que há de mais peculiar, mesmo inconveniente. Os primeiros passos de uma marcha atemorizada encheram-me de júbilo, sim, é verdade, até porque tardaram muito para lá do que julguei possível. Mas vê-la andar não deixa de ser trivial. Toda a criança anda, mais cedo ou mais tarde (ela foi mais tarde). A primeira gargalhada tornou-se inesquecível, ecoa até hoje na minha memória, mas não passa de uma gracinha banal, com que qualquer criança brinda os pais, mais dia, menos dia. De forma que não são estas etapas incontornáveis no seu desenvolvimento que me assaltam o pensamento quando passo em revista tudo o que passou. Em suma, na minha cabeça assumem importância destacada as seguintes fases:

Fase "Buzina" - Teve início ainda na maternidade e durou até aos quatro meses de idade. Foi DE-SES-PE-RAN-TE. Foi um período de que não temos saudades. Chorava constantemente e toda a nossa vida se organizava, ou desorganizava, em torno do seu pranto.

Fase "Porcelana" - Seguiu-se à fase "buzina" e correspondeu a um período de maior acalmia. O choro já não era uma constante, regra geral só acontecia se um estranho a olhava muito fixamente, se alguém levantava a voz ligeiramente acima do tom costumeiro, se insistiam em tocar-lhe na rua...

Fase "Swifer" - Correspondeu a um esboço de independência e autonomia. Já se relacionava bem com estranhos e a palavra de ordem era "saiam da frente que eu quero passar", mas como não andava, rastejava e rebolava-se, arrastando consigo tudo o que era cotão em chão próprio ou alheio. Durou oito longos meses.

Fase "Macaca" - Fase desconcertante de cómica, mas delicada. Imita TUDO o que ouve ou vê fazer. Passámos a policiar-nos cá em casa: "Não digas isso! Ela está atrás de ti!"; "Não faças assim! Ela está a ver!".

Fase "Eu sei, eu posso, eu faço. Deixem-me!" - Fase em período para lá de embrionário. Tem as suas vantagens: come sozinha à mesa, prepara TUDO o que é preciso antes de ir passear, orienta sozinha o carrinho do supermercado, sem atropelar ninguém (prodígio que a mãe não garante a 100%)... Tem as suas desvantagens: acha que pode lavar roupa sozinha (às escondidas, prepara o estaminé com alguidar, detergente e a roupa dela, mas a mãe não a deixa chegar a vias de facto); insiste em lavar os dentes, que é como quem diz o nariz, as orelhas e o cabelo...


A estas, outras se seguirão. Mas estas eu não esqueço...

segunda-feira, julho 03, 2006

Boa Noite

A saudação vai daqui para aí. Só. Ao inverso nem se atrevam, que são cinco da manhã e estou a deitar-me. Andei ali às turras com 50 provas de exame. Amanhã - que é como quem diz hoje - corre melhor. Bom dia.

domingo, julho 02, 2006

WHO?!

Mas quem era aquele giraço que estava ao lado do nosso guarda-redes na conferência de imprensa, com ar de Jesus Cristo reencarnado, de olhos fulminantes?! O Ricardo disse?...



P.S.: Isto para verem como este mundial está no top das minhas preocupações diárias.