Hoje, aos microfones da TSF, um dos arquitectos mentores das tertúlias "Barulho na Casa" dizia que as discussões que programavam serviam para abrir as pessoas ao mundo, ou o mundo às pessoas, porque, segundo ele, quando gostamos e nos sentimos muito bem em nossa casa, ou amamos mais que tudo uma mulher, temos tendência para nos fecharmos no nosso paraíso, encantados pelo objecto da nossa paixão, e caímos numa espécie de solidão inadvertida, mas alimentada. Entendi muito bem o que quis dizer. Conheço muito bem a experiência. E pergunto-me: o inverso, o escancarar das nossas portas e janelas ao mundo, indiciará a chama apagada, a ausência de paixão?
Blogs? Eu não falei em blogs... Alguém falou em blogs?
5 comentários:
Pronto...lá estás tu! Eu acho que não. Mas isto é só a minha opinião.
A mim, a necessidade de escrever sobre as coisas, ajuda-me a reflectir mais sobre elas. O blog é sobre a minha vida, mas não é a minha vida. A nossa vida continua depois do blog e para além dele. A paixão essa vive-se no dia a dia. E não é bem paixão, porque a paixão afasta-nos do resto do mundo. Isto é mais um amor para sempre. Calmo, intenso. É a chama de uma vela que nunca se apaga e não uma explosão que nos acelera o coração mas que consome tudo à volta e depois deixa um vazio.
Pronto, já estou para aqui a discursar...perdi-me nas palavras...
Beijo
naaaa... em alguns casos até pode ser, mas na maioria dos que conheço não.
discordo. partilhá-la é a expressaão máxima desse deslumbramento, é quando o sentimento se torna maior que tu e tens necessidade que toda a gente veja e sinta o quão feliz e enamorada és e estás.
não se pode generalizar. De certeza que há casos em que isso acontece,mas noutros não.
E depois há casos que funciona das duas maneiras, dependendo do dia, do estado de espirito e da situação, porque a vida não linear e como tal o amor/paixão tb não é.
Gosto muito do que escreves e ás vezes, muitas, identifico-me!
Ines
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