quarta-feira, dezembro 31, 2008

ERA...

Se calhar já esqueceram, mas o tempo de exposição destas gracinhas, raramente publicadas, é muito limitado no tempo... é aproveitar.

segunda-feira, novembro 03, 2008

DE NOVO



A NÃO PERDER!

(Sob pena de perder O Momento de uma vida...)

domingo, novembro 02, 2008

Do não tangível

- Filha da minha alma!

- Que é a alma, mamã?

- Hmmm... [ops!...] Tu comes com o nariz?

- Não! Como com a boca...

- E cheiras com quê?

- Com o nariz...

- E vês com quê?

- Com os olhos...

- E ouves com quê?

- Com os ouvidos...

- E gostas da mãe com quê?

- Hmmm... Com a alminha?...

- :)))))))))))))) Querida filha da minha alma!...

terça-feira, outubro 07, 2008

e-mail

Hoje fiz as pazes com a minha caixa de correio electrónico. A pior notícia do ano chegou-me por e-mail. A melhor também, hoje.

terça-feira, setembro 30, 2008

Nunca mais

- Mãe, o que é morrer?

- É fechar os olhos e nunca mais acordar... É NUNCA MAIS.

terça-feira, agosto 26, 2008

AMOR - tempo e modo

- Gosto muito de ti, mamã.

- A mamã também te ama muito, filhota. Daqui até ao céu, até às estrelas!

- E eu gosto de ti até ao mar, até encontrar países.

As noções que me ficaram de Geografia dizem-me que não é um AMOR sem fim, mas na cabeça dela é infindável, nunca mais acaba, dura que se farta... e isso é que conta.

sexta-feira, julho 18, 2008

Também tu, Brutus?




Parece que já ninguém usa as vírgulas para isolar vocativos nas frases... E agora que o desprezo chegou às tampinhas de iogurtes, depois de ter passado já por slogans políticos e outdoors publicitários, olha... desisto.

terça-feira, julho 01, 2008

Eu sou o Bob...

Escandaloso mesmo não é o que ele disse. Escandaloso mesmo é constatar que é verdade. É só lá chegar, ainda no aeroporto, e já a corrupção está a dizer:"Olá! Bem-vindo a Luanda!"

segunda-feira, junho 30, 2008

Aquela conversa dos limites...

É mesmo assim. E eu já nem me lembro do tempo em que julgava impossível dar conta de dois. E dois sem o homem da casa? Até ontem parecia-me olímpico. Afinal... Embora me sinta como um condenado, fincando marcas a canivete, na parede da cela.

Tell me lies

São as únicas mentiras que me provocam rebates de consciência - as piedosas. As outras não me dão que pensar, nem que fazer - não as uso, ponto final.

Desta vez o mal estar assolou-me por via de um monossílabo : «Sim». Foi tudo o que tive de dizer para ficar mal comigo própria - «Sim.»

Perguntou-me:

- Mamã, quando eu nasci, também fiquei assim ao teu colo toda a noite, como o mano, com a cabecinha suja, depois do pai cortar o cordãozinho, não foi?

Não tive alternativa, porque a minha filha não merece esta verdade. O meu «sim» mentiroso fê-la crer na verdade que gostaria de ter guardado também para ela. Sorriu-me, reconfortada, e a minha consciência fez soar uma segunda bofetada.

If I could turn the page in time
then I'd rearrange just a day or two
Close my, close my, close my eyes.

quinta-feira, junho 26, 2008

Porque a História nem sempre se repete...

E esta não volta a repetir-se com toda a certeza.

Adeus, até nunca mais, ó corredores, ó prateleiras, ó cartapácios de folhetos promocionais, ó meninas de touca, na charcutaria, ó senha branca, azul ou cor-de-rosa, ó criancinha perdida, de nome gritado aos microfones, ó filas nas caixas (mesmo que em self check out)!...

Olá, tempo resgatado! Olá, poupança em tralha supérflua! Olá, moços genuinamente simpáticos, que me descarregam compras directamente na cozinha! Ao segundo filho, eis que se rende uma mãe, dona de casa, autora de uns quantos blogs abandonados, vegetando. Sejam bem-vindos! Fiquei fã. Serviço *****.

terça-feira, junho 10, 2008

domingo, junho 01, 2008

Como na vida

O momento era enorme, o espaço também. O espaço era, aliás, demasiado grande para o momento: o seu primeiro sarau de ginástica. Pelo caminho, sem lhe querer azedar a alegria, rasgada naquela boca de palhaço e iluminada pelo verde do seu cabelo, fui prevenindo:

- Queridinha, os papás estão lá, vão estar sempre lá, mesmo que não nos vejas. Podes não nos ver, mas estamos sempre lá, a bater muitas palmas e a fazer-te adeus, sim?

No final estava francamente perturbada, porque não nos viu no meio da multidão, apinhada no pavilhão gimnodesportivo... Não acreditou na garantia que lhe dei? Esqueceu-a? A verdade é que não se pode exigir tamanha fé a um corpo tão pequeno. Há que ver para crer.

Acredita. Não esqueças. Podes não me ver, mas estarei sempre lá.

Segundo filho

Finalmente entendemos a linha do horizonte como mera ilusão de óptica. Os limites, afinal, não existem.

terça-feira, maio 20, 2008

Não, não morri...

Estou só muito apaixonada.

sábado, maio 10, 2008

Boa onda (que há-de chegar à nossa praia)

(Clique. Não tenha medo de molhar os pés.)



Sinopsys

Birth is a miracle, a rite of passage, a natural part of life. But birth is also big business.

Compelled to explore the subject after the delivery of her first child, actress Ricki Lake recruits filmmaker Abby Epstein to question the way American women have babies.

The film interlaces intimate birth stories with surprising historical, political and scientific insights and shocking statistics about the current maternity care system. When director Epstein discovers she is pregnant during the making of the film, the journey becomes even more personal.

Should most births be viewed as a natural life process, or should every delivery be treated as a potentially catastrophic medical emergency?

terça-feira, abril 15, 2008

...é como um queijo numa ratoeira.

Foto capa do DN, esta manhã.


Alguém se lembra da música?

segunda-feira, abril 14, 2008

Eu fui

(clicar)

E recomendo a segunda edição a todas as grávidas e grávidos.
Fez TODA a diferença!

segunda-feira, abril 07, 2008

Também eu



levo os dias assim...

segunda-feira, março 31, 2008

Mama(ã)

Conversa de mama(ã), agora. Estou maravilhada com esta coisa da amamentação, esta novidade que vou desembrulhando, todos os dias. Fascina-me descobrir que nem só o menino pede mama. As mamas pedem também menino, num grito dorido, infalível. É só chegar a hora. Se a hora não chega, é só ouvi-lo chorar. Às vezes é só cheirá-lo, tomar-lhe o peso nos braços, olhar para ele. Abocanha, predador sem dó, esta mãe esquecida da dor. Enternece-me ainda o sorriso de láctea bebedeira, assim que termina o festim. Revira os olhos, desampara os braços, tomba-lhe a cabeça para trás e deixa a descoberto a barbela deliciosamente replicada, por baixo do queixo, a pedir beijos.



Roubaram-me este prazer à primeira. Agora eu não deixei, alguém comigo não deixou também e eis que me descubro como nunca me imaginei. Uaaaaau!!!

Quem espirrou?

Agora, cá em casa, é assim. Contingências do novo formato, o A4.

segunda-feira, março 24, 2008

50%

Certo. Comer os ovos de Páscoa da minha filha não me fica muito bem... Já os do meu filho... é mesmo o que tenho a fazer, pois que se o moço mama (e como mama!), a César o que é de César. Vistas assim as coisas, o teor de indecência das mesma desce para o cómodo índice dos 50%.

quinta-feira, março 20, 2008

domingo, fevereiro 10, 2008

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Um boi

Pois claro que não lhe dei o boi. Ela também não fez fita, nem sequer insistiu. Caramba! Já são bichos a mais! A caixa está cheia! É que nunca pode ser um de cada vez... Temos sempre de lhe comprar uma família, mesmo que monoparental - Cão pede cachorro, galinha pede pinto, leão pede leoa e cria de leão... Bolas! A vaca já tem vitelo! Ainda mais um boi?! Não, não pode ser, que as moedinhas custam a ganhar, depois não chegam para comer e lá tem o pai de ir para longe em busca de mais...

ALTO!

- Bem... tenho de ir trabalhar para pagar o boi, tenho?! Ou tenho de ir ali buscar a minha moedinha?...

Bom... bem... bem... bom... Então, era um boi, não é verdade? OK.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Dos tachos e do Amor

Pensava eu – defendia-o com toda a convicção – que ninguém pode dar o que não recebe e que o inverso era também verdade – que acabamos por devolver ou vomitar o que nos dão e vamos absorvendo. Afinal não é assim. Nenhuma das premissas se verifica invariavelmente.

Eu conhecia a resposta, a ponto de ter deixado de fazer a pergunta. Não valia a pena procurar saber o segredo daquele soufflé nem o truque do rolo de carne. Eram delícias de Amor e pronto. Para a minha mãe nada daquilo tinha a ver com uma excelente mão para a cozinha. Dizia ela, sempre, que o tinha feito com Amor, com muito Amor, e que desta forma tudo saía apurado. Ora, sabendo-a eu tão mal amada, tão temperada de sal e ofertada de fel, como era possível verter naqueles tachos um Amor assim? Compreendo hoje que falava do Amor que nos tinha, aos filhos, traduzido em combinações perfeitas de ingredientes, à partida comuns e irrelevantes. Isso eu já entendi, com dez anos já o entendia. O que continua a fazer-me confusão é a facilidade com que deitava aos tachos o que não recebia, nem tinha como comprar ou trocar... Onde ia ela buscar tanto Amor? Tanto, tanto, como só pode atestar quem se sentava à mesa lá em casa. Afinal, também eu hoje me debato com os tachos e tenho de me confessar incapaz de semelhante prodígio... Lágrimas e a mais elementar das macarronadas são pura e simplesmente incompatíveis, de tal forma que a qualidade do que levo à mesa é o reflexo fiel do meu estado de alma.

Ontem, o frango da mãe cá de casa não apurou. A minha mãe tê-lo-ia feito tão bem...

quinta-feira, janeiro 10, 2008

A mãe dá


Ai, dá, dá! Tanto que a encomenda está despachada! Fantásticas estas bonecas-mamãs-parideiras-amamentantes! O pormenor do cordão e da placenta é ou não uma delícia? Ai que veio mesmo a calhar! É só espreitar.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Eh, pá!


Escapou-me! Esqueci-me de assinalar a efeméride, o estrondoso acontecimento, o que realmente podia ter aberto os Telejornais e primeiras páginas do dia... Escapou-me...






A MIÚDA CORTOU PELA PRIMEIRA VEZ O CABELO! Aos 3 anos!!! Os caracóis continuam lindos, não muito diferentes, mas estamos agora muito mais à vontade para voltar à cadeira (que é como quem diz à mota) do cabeleireiro. Ela agradece-te a ideia.

Ah! O Telejornal seria o de 21 de Dezembro último. Escapou...


Pedra preciosa


Caminho(s) em férias


O Pai Natal volta?

Nota: Pode vir sem Clooney. Dispenso. Bastam as cápsulas, as pretas, já agora.