segunda-feira, julho 09, 2007

Lavoisier

Cheguei a acreditar que, de facto, tudo se transforma, nada se cria, nada se perde. Não, não é bem assim, que me desculpe o distinto senhor da Química. Não consigo deixar de ficar estupefacta com o exercício de paternidade que testemunho cá por casa. Ele NUNCA teve um pai verdadeiramente presente, envolvido, afectuoso e dado. Não teve modelo para estes predicados, no entanto, perdeu não sei onde a imagem do pai distante e alheado, e criou um pai de abraços, beijos e colo, assim, do nada. É O PAI. Ponto final.

5 comentários:

Cool Mum disse...

Lá em casa é o mesmo.
Eu acho que ou se sai aos seus, se as memórias de infância são boas, ou se tenta dar aos filhos tudo aquilo que não se teve e que se lamenta.

Maria disse...

quis transformar o que não teve na infância...Ainda bem..

bjnho

InêsN disse...

:D

Ana Rangel disse...

Maravilha!! :)

AnaBond disse...

ainda bem.
(lá em casa aconteceu o mesmo, felizmente)