Lembro-me de ter passado por longos tempos de perturbação, aquando da morte de Sophia. Nesse mesmo ano nasceria Ela. E o inconformismo durou tanto tempo, que, dois anos depois, quando Ela agitou no ar uma folha rabiscada, gritando "Olha, mamã! É o mar!", a surpesa condicionada acendeu-me no pensamento um "Ah! Sophia! É o mar de Sophia! É a Menina do Mar!" Pois... Podia lá ser! Ela nunca lera Sophia. Eu nunca Lhe lera A Menina do Mar. Mas estava tudo lá - achava eu. De tal forma que tratei de colar as palavras ao desenho, a ver se a coisa convencia os mais cépticos, se lhes entrava pelos olhos dentro aquilo que eu estava a ver. Assim:
3 comentários:
Tão bonito e tranquilizante!...
Gostei tanto. Tão simples.
Arrepiante...
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